O que fazer em Torres del Paine, no Chile
28/10/2020

O que fazer em Torres del Paine, no Chile

O Chile é um país muito diversificado e rico quando se trata de suas paisagens naturais, sendo lar de vulcões ativos, montanhas e picos nevados, praias, ilhas remotas, fiordes e até mesmo o deserto mais alto e árido do mundo. E apesar de todos eles serem igualmente impressionantes de sua própria forma, há um destino bastante especial que é unanimamente considerado um dos locais mais majestosos não só do Chile, mas de toda a América do Sul – o Parque Nacional Torres del Paine.

Localizado em uma região conhecida como Magalhães, ao sul da Patagônia Chilena, Torres del Paine abriga uma quantidade tão extraordinária de belezas naturais que não só foi transformado em Parque Nacional, como também foi declarado pela UNESCO como Reserva da Biosfera, de modo a proteger e preservar a riqueza de sua biodiversidade. Aliás, mesmo fazendo parte da Patagônia, que é um dos lugares mais gelados do planeta, você encontra um dos ecossistemas mais diferenciados e incríveis do mundo por lá, como uma vegetação endêmica, animais selvagens e muita natureza em diferentes formas.

A beleza de Torres del Paine é única e grandiosa, com cenários surpreendentes que farão você se sentir em um filme no estilo de “Senhor dos Anéis”, tamanha sua imponência. E em um Parque Nacional que conta com uma área de mais de 240 mil hectares, há muitos desses cenários para conhecer! Por isso, nós selecionamos algumas das principais atrações para que você possa presenciar o maior e melhor dessa região. Confira abaixo o que não pode faltar no roteiro!


1. Base das Torres del Paine

A Base das Torres, conhecida também como Mirador das Torres, compõe o cenário mais emblemático e espetacular de Torres del Paine – não é à toa que é o principal cartão-postal do Parque Nacional e atração mais requisitada e visitada pelos turistas. A paisagem de tirar o fôlego é formada pelas imensas torres de granito, picos nevados e rochas que margeiam um lago que, apesar de pequeno em tamanho, é muito grandioso em beleza, graças à coloração de suas águas, que possuem tons claros e hipnotizantes de azul-esverdeado. A trilha para chegar até a Base das Torres é longa e cansativa, mas todo esforço físico vale muitíssimo a pena ao chegar nesse local e se deparar com um cenário tão mágico e estonteante!


Foto: Providencia Hostal

2. Glaciar Grey

Uma grande amostra do lado “patagônico” do Parque Nacional Torres del Paine é a presença das enormes placas de gelo conhecidas como glaciares, ou geleiras, e um desses glaciares de destaque é o Grey. Situado às margens do lago de mesmo nome, essa geleira é apenas um pequeno (e, ainda assim, é imenso!) pedaço dos Campos de Gelo Sul, uma massa de gelo tão gigantesca que se trata de nada mais, nada menos que a terceira maior extensão de gelo continental do mundo, de onde originam-se cerca de 50 famosas geleiras, como o Glaciar Perito Moreno e o Glaciar Upsala (ambos na Argentina), e, é claro, o Glaciar Grey. Para chegar até ele, além da trilha, é possível também fazer um passeio de barco que permite chegar bem próximo dos blocos de gelo e, com sorte, você poderá presenciar um desses blocos se desprender da geleira e cair com um grande estrondo – uma experiência inesquecível!



3. Los Cuernos del Paine

Além da Base das Torres, o maciço que forma a famosa atração conhecida como Los Cuernos del Paine é o segundo principal cartão-postal e outro grande símbolo da região. Inclusive, foram esses picos que deram nome ao Parque Nacional, e não ao contrário. Isso ocorreu porque Los Cuernos são três torres de granito formadas pela Cordilheira Paine – por isso, Torres del Paine. Já as palavras “Los Cuernos” significam “os chifres”, uma referência ao formato pontiagudo dos picos, que faz com que eles realmente se pareçam com chifres. Mas além de ser a razão pelo qual o Parque Nacional recebeu esse nome, as torres Los Cuernos ganham destaque por outro motivo: fazem parte de dois importantes cenários, como da Base das Torres (onde é possível ver a parte de trás do maciço, logo ao fundo, atrás dos picos nevados que margeiam o lago) e ainda do Lago Nordenskjöld (de onde pode-se ver à distância a parte da frente dos “chifres”).


Foto: Top Flight Family

4. Lago Nordenskjöld

Ao contrário da Base das Torres, que descortina a parte de “trás” dos três picos de Los Cuernos del Paine, o Lago Nordenskjöld está bem de “frente” ao maciço, sendo possível ver os “cuernos” com total clareza. Com esse conjunto de belezas em uma única paisagem, esse lago de nome complicado forma um dos visuais mais encantadores de todo o Parque Nacional. Aliás, a razão de ter esse nome escandinavo se deve graças ao seu descobridor sueco, Otto Nordenskjöld, que, ao explorar a região durante o século XX, se deparou com a exuberância do local ainda desconhecido. Além do cenário deslumbrante e da linda coloração de suas águas, o grande charme desse lago está relacionado também com a presença da fauna e flora típicas, principalmente quando se trata dos animais selvagens que se escondem por ali, como lebres, lhamas, guanados, huemul (uma espécie de cervo e animal símbolo do Chile) e diversas espécies de aves únicas dessa região, como condores, ñandus e flamingos.


Foto: Trek Earth

5. Lago Pehoé

Sabe aquela clássica imagem de fundo de tela do computador com um grande lago, as montanhas ao redor e muita natureza? Pois é exatamente isso que você verá com seus próprios olhos ao conhecer o Lago Pehoé. Por isso, não é à toa que é considerado mais um famoso cartão-postal de Torres del Paine, representando muito bem tudo de melhor que esse lugar tem para oferecer – imensos picos nevados, lagos de cores estonteantes e muita natureza para completar esse cenário bucólico e cênico. Assim como o Lago Nordenskjöld, o Lago Pehoé chama atenção por descortinar o maciço Los Cuernos del Paine, mas também por causa da presença da rica fauna e flora em seus arredores e de suas águas cristalinas, geladas e de tons azulados e levemente acizentados. Inclusive, as águas são tão cristalinas que, quando o tempo está estável e ensolarado, é possível ver as montanhas refletidas nelas. É uma paisagem realmente magnífica!

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Equipe Desviantes
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